A frase da imagem acima, extraída do livro O Pequeno Príncipe, veio a calhar em uma reflexão que fazia sobre o quanto estamos ocupados em transferir ao outro nossas responsabilidades, culpando e julgando-os e nunca olhando pra nós mesmos.
Queremos um mundo melhor, onde não haja corrupção e as pessoas sejam amáveis uma para com as outras, ao mesmo tempo que queremos já perdemos a esperança, pois, nos conformamos com a situação vivida, acreditando que não há como mudar.
Culpamos Deus e o mundo, sustentando que somos vítimas.
Vítimas, que cortam fila, colam da prova, sonegam o imposto de renda, mentem para os pais, esposa/marido...
Vítimas, que são cruéis com os seus pares, que os condenam a uma vida miserável por qualquer motivo que se considere fora do padrão...
Vítimas, que brincam sem medo com o sentimento alheio, enfim, vítimas, apenas vítimas!
Mas, ninguém toma para si a responsabilidade!
Assim como no jardim do Éden, Adão transferiu a responsabilidade a mulher, que por sua vez, acusou a serpente, continuamos no dia de hoje, apontando para o próximo ou mesmo para o diabo, mas, nunca para o verdadeiro culpado.
Todo mundo quer um mundo melhor, mas não move uma palha para se tornar melhor neste mundo.
Aponta os erros e cobram do próximo uma mudança, mas, encobertam os seus próprios como se pudesse realmente esconder alguma coisa de Deus.
Esse entendimento pode ser extraído do evangelho de Mateus em seu capítulo 7: 3 a 5:
E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?Portanto, sempre que transferimos a responsabilidade ao outro, estamos declarando que não acreditamos realmente na mudança que queremos, pois, cobranças não mudam o mundo, nem o outro, nem salvam vida, casamentos e famílias.
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão
Mateus 7:3-5
Mas, novas posturas, sim!
Então, se não pode mudar o mundo todo, comece mudando parte dele: a si mesmo!
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