Fora de Crise

Olhando para minhas redes sociais abarrotadas de indignação, com razão, a respeito da exposição ocorrida no Museu de Arte Moderna de São Paulo em que se constatou o incentivo ao que se chamou erotização infantil, fiquei pensando se deveria e o que exatamente comentar sobre o assunto. Lembrei-me então do trecho de uma música que diz: Estão tirando o amor do mundo, e o que ficará pros meus filhos?  - Marcela Taís. Como resposta, vemos a bíblia nos alertar:   e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Todos os dias através das mídias vemos o cumprimento desta verdade, o mundo está cada vez mais distante de Deus, que é amor, e por isso imersos nos seus próprios desejos e vaidades, não conseguem impor limites a si mesmos, vivendo de forma egoisticamente, como se nada mais importasse. Como advogada, ainda não consigo acreditar que em um país como o nosso, em que os direitos da Criança e do Adolescente são regidos pelo Princípio da Proteção I

Hello my people, (aquele inglês que você respeita, só que não) Faz tanto tempo que não converso assim com vocês por aqui né? Mas, é que hoje estou toda informal, alguém consegue perceber o porquê?  Porque o assunto é amoooooooooor! Antes de tudo quero dizer que o textinho de hoje esta baseado em uma música, clique aqui para  conferir. Se essa não for sua vontade, quero começar o texto citando um trechinho: Não posso pagar um preço para ser amado Quem me ama já pagou o preço do amor Não posso pagar um preço para ser amado Pois a vida de quem ama é o preço do amor Estava eu em casa, sentada na minha cama enquanto batia um papo sério com Deus e ao fundo minha playlist de louvores, foi quando eu me dei conta da letra de um deles, que por sua vez caiu como uma luva na conversa que eu e Ele estávamos tendo. Ouvi esta música repetidamente (sim, sou dessas) e cada vez que ouvia era uma palpitação diferente. Quantas pessoas, assim como eu, já não meteu os pés pelas mã

Este não é mais um texto de autoajuda ou alguma mente filosófica enfeitando o óbvio, é a visão de uma jovem que não viveu outra época para comparar mas ainda assim se revolta com o que encontra ao seu redor, um desabafo de uma mente cansada de tanto retrocesso. Onde estão os seus valores humanidade? Onde foi que o belo se perdeu? O homem se vangloria cada vez mais sobre o quão conhecimento ele possui atualmente, mas a que preço? De que adianta tanto av anço se o essencial está se perdendo? Eu tenho medo, medo por minha geração e medo por meus bisnetos, temo que o vazio se torne tão amargo e imperceptível ao ponto de somente sobrar a existência, esvaindo a vida. Hoje tudo se tornou normal e natural e os valores estão se invertendo, o errado virou certo e o certo agora é antiquado.  Vemos em todos os lugares que você deve se amar e se aceitar do jeito que é e isso é algo realmente necessário, mas ao mesmo tempo nos é esfregado um padrão de beleza baseado em modelos inexistentes e fabr

Antes de começar essa leitura, aperte o play . Quero falar sobre bullyng, mas não consigo... Não tenho forças, palavras ou jeito de expressar o que acredito sem parecer exagerada e/ou extremista. Mas, a verdade é que a maioria de nós já sofremos por isso pelo menos uma vez na vida, seja por uma característica física ou mesmo pela personalidade. Acontece que, desde criança aprendemos a levar como "brincadeira" e que "se se irritar é pior", então, acabamos nos acostumando, rindo e simplesmente fingindo que não nos afeta. Só que no fundo, todos nós sabemos que sim, isso nos afeta! Afeta na hora que nos olhamos no espelho e enxergamos a característica ali, desejando apenas o poder de modifica-la ou ao menos esconde-la. Afeta quando passamos a nos sentir incapaz, inferior, indigno e indesejado. E cá entre nós, o ser humano tem uma capacidade de ser maldoso "na brincadeira", em colocar o outro para baixo "sem querer", em criticar da