Neste último final de semana foi aniversário do meu pai e por isso preciso confessar que estes períodos me deixam emotiva (mais do que o normal), pois, me fazem refletir sobre o quanto aquela pessoa - o aniversariante - é importante para mim, e a pensar de uma forma geral em tudo que vivemos juntos, tanto no que é bom quanto no que não é tão bom assim. E dessa vez não poderia ser diferente:
Meu pai é uma das pessoas que mais amo e admiro nesse mundo, por quem ele é, por tudo que conquistou, por sua insistência, e principalmente, pela sua humildade em reconhecer suas falhas e buscar constantemente mudar.
Isso não é de hoje, sempre (como a maioria das meninas) tive meu pai como o primeiro homem da minha vida e me sentia a pessoa mais incrível do mundo quando estava com ele, mas, ao mesmo tempo era muito insegura e acreditava ser responsável por tudo de ruim que acontecia na vida dele (êeeee, complexo de inferioridade!), isso porque, meu nascimento não foi planejado, nem mesmo desejado e meus pais além de solteiros eram muito jovens.
Isso não é de hoje, sempre (como a maioria das meninas) tive meu pai como o primeiro homem da minha vida e me sentia a pessoa mais incrível do mundo quando estava com ele, mas, ao mesmo tempo era muito insegura e acreditava ser responsável por tudo de ruim que acontecia na vida dele (êeeee, complexo de inferioridade!), isso porque, meu nascimento não foi planejado, nem mesmo desejado e meus pais além de solteiros eram muito jovens.
Passei boa parte da minha vida acreditando que meu pai não me amava e nem se importava comigo, que suas correções eram simplesmente para não perder controle... Alimentei tantas mágoas quanto foram possíveis. (Isso inspirou vários textos no blog, mas não vou deixar link, porque os primeiros eram horríveis)
Creio que boa parte desses sentimentos decorreram de um instituto que hoje se conhece por alienação parental, que em termos nada jurídicos posso definir como " um dos pais/responsáveis jogar o filho contra o outro", situação que enfrentei durante toda minha infância e adolescência.
Creio que boa parte desses sentimentos decorreram de um instituto que hoje se conhece por alienação parental, que em termos nada jurídicos posso definir como " um dos pais/responsáveis jogar o filho contra o outro", situação que enfrentei durante toda minha infância e adolescência.
Então, desgastada por viver assim, comecei a orar "pedindo para Deus mudar meu pai" e assim pudéssemos nos dar bem. Orei muito, chorei muito, sofri muito até que Deus, em sua infinita bondade, decidiu me responder, mas para minha surpresa foi mais ou menos assim: "- Ana, se você realmente quer que as coisas melhorem, comece por você!"
"- O que? Mas, Deus... Como assim, eu mudar se o problema é ele?"
Na hora fiquei revoltada, mas foi questão de tempo para entender que o problema realmente estava em mim: o que eu sentia, acreditava, imaginava e toda aquela poluição que se alojou na minha mente pelas palavras lançadas na infância.
Foi aí que comecei a ver e entender como as coisas eram na verdade e decidi que iria empenhar todos os meus esforços em mudar as coisas entre nós, e é claro que Deus não me deixou sozinha nessa, ao contrário, me deu sabedoria para que tomasse as providências necessárias, além das criar inúmeras oportunidades: morar com ele, trabalhar com ele, ser liderada por ele,
como consequência, o conhecer, compreender, acompanhar e admirar ainda mais...
O que antes parecia não ser correspondido, e um grande vazio no meu coração, hoje, vejo que nunca foi assim: O amor do meu pai por mim sempre foi incondicional e não importa quão péssima filha eu tenha sido, ele tem sido incrível a cada dia... Como pai, amigo, conselheiro, consultor de negócios e tudo mais que um pai pode ser.
como consequência, o conhecer, compreender, acompanhar e admirar ainda mais...
O que antes parecia não ser correspondido, e um grande vazio no meu coração, hoje, vejo que nunca foi assim: O amor do meu pai por mim sempre foi incondicional e não importa quão péssima filha eu tenha sido, ele tem sido incrível a cada dia... Como pai, amigo, conselheiro, consultor de negócios e tudo mais que um pai pode ser.
Tá certo que nem ele, nem eu somos perfeitos, mas se é verdade que buscamos, inconscientemente, um homem parecido com o pai para se casar, adoraria encontrar alguém que eu pudesse admirar e respeitar tanto quanto eu o admiro e respeito.
Deixo aqui indicações de livros que me ajudaram a enxergar melhor as coisas, super recomendo a leitura, e prometo que vou providenciar as respectivas resenhas:
Deixo aqui indicações de livros que me ajudaram a enxergar melhor as coisas, super recomendo a leitura, e prometo que vou providenciar as respectivas resenhas:
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