Ao contrário do que gosto de fazer: escrever sobre o futuro e as esperanças do que ele nos reserva ou mesmo sobre o presente que deve ser vivido da melhor forma possível, hoje, estou aqui para falar do fim.
Não que eu queria, mas porque precisamos conversar sobre o que acabou e a despedida que se consumou antes mesmo do adeus, do último abraço que não foi nos dado a oportunidade de dar, dos planos que não se concretizaram, do sonho que para trás ficou...
Na verdade, não vamos tratar exatamente do fato, mas do impacto que nos causou: aquele sentimento de angustia profunda que sequer conseguimos definir se é saudade, culpa ou mesmo, remorso.
O que quer que seja, é intenso e dolorido, dependendo de toda nossa atenção e cuidado, para que não infeccione como um machucado mal cuidado.
Parece brincadeira, mas são os nossos sentimentos que definem quem somos.
Parece brincadeira, mas são os nossos sentimentos que definem quem somos.
Tanto é verdade que a bíblia nos aconselha a guardar nosso coração, sob a justificativa de que é dele que se procede as fontes da vida. Isto porque, é no nosso coração em que se encontram os nossos sentimentos e é com base neles que na maioria das vezes agimos e/ou tomamos decisões.
Portanto, se cuidarmos do nosso coração de forma a manter fora dele a mágoa, inveja, ciúme, falsidade, mentira, ódio e rancor, entre tantos sentimentos desagradáveis, ao mesmo tempo que cultivarmos nele o que é bom: amor, perdão, alegria, paz, gratidão... conseguiremos viver bem melhor neste mundo (enquanto esperamos ansiosamente a volta de Cristo).
Acontece que, embora tenhamos o desafio de manter nosso coração puro, vivemos em um mundo mal, egoísta e traiçoeiro, que nos prega tantas peças, fazendo com que muitas vezes fiquemos corrompidos com o sistema.
Sistema este baseado apenas em aparências, cujos fundamentos é estabelecido pela famosa lei do desapego, tendo como norteadores o orgulho e egoísmo.
Visualiza-se isto ao perceber o valor que se dá aos seguidores, aos likes e compartilhamentos que temos nas redes sociais, sem sequer, nos preocuparmos com a efetiva socialização na vida real.
A propósito, quem nunca saiu com os amigos e se deparou com aquela típica situação de estar sendo totalmente ignorado enquanto os olhos estavam voltados para a telinha do celular?
Preocupante, não?
Reflexos de uma geração doente, em crise moral, cuja maior preocupação é parecer bem, manter às aparências, não importando-se nem um pouquinho com a preservação da essência.
Sistema este baseado apenas em aparências, cujos fundamentos é estabelecido pela famosa lei do desapego, tendo como norteadores o orgulho e egoísmo.
Visualiza-se isto ao perceber o valor que se dá aos seguidores, aos likes e compartilhamentos que temos nas redes sociais, sem sequer, nos preocuparmos com a efetiva socialização na vida real.
A propósito, quem nunca saiu com os amigos e se deparou com aquela típica situação de estar sendo totalmente ignorado enquanto os olhos estavam voltados para a telinha do celular?
Preocupante, não?
Reflexos de uma geração doente, em crise moral, cuja maior preocupação é parecer bem, manter às aparências, não importando-se nem um pouquinho com a preservação da essência.
Se nos frustarmos com um amor não correspondido, precisamos encontrar alguém melhor que nos valorize (não pela pessoa, mas só para poder dizer: não quer, tem quem queira); Se terminamos o namoro procuramos logo um jeito de deixar claro que "to melhor assim".
Se saímos de um emprego, mudamos de cidade, ou qualquer outro ponto final que a "vida" nos obrigue a colocar, a reação seguinte é tentar provar que foi o melhor, até não seria um grande problema, se não nos valêssemos de resultados fictícios para isso.
Gente, precisamos dar mais atenção a quem somos por dentro, ao que realmente é importante.
Precisamos respeitar as fases das nossas vidas, sermos fieis aos nossos sentimentos, mesmo quando eles não forem os melhores (isso não quer dizer obedece-los, apenas respeita-los).
Sabendo que por mais rigoroso que tenha sido o inverno, ele sempre vai ter que partir dando lugar a primavera.
A vida é isso, a própria bíblia em Eclesiastes 3 nos ensina que há tempo e propósito para tudo que vivemos nesta terra, inclusive para o dia mau: morte, choro, despedida, separação, embora, muitas vezes não seja de nosso conhecimento quais são, de fato, os planos de Deus.
Esse negócio de querer estar melhor do que estamos ou ser quem não somos exige muito de nós, fazendo, na maioria das vezes, com que coloquemos os pés pelas mãos: namoramos por carência, gastamos mais do que somos capazes de ganhar; perdemos tempo, deixamos de aproveitar os momentos, não valorizamos quem realmente vale a pena e consequentemente não vivemos a vida da forma como deveria ser vivida: em fases.
Tentamos pular as fases negativas, maquiamos o sofrimento momentâneo, mas quando chega a fase boa, não estamos aptos a vive-la, pois, os nossos traumas, feridas abertas voltam a latejar (nos atormentar).
Com isso não fomos capazes de viver plenamente nem no passado, nem no presente.
Então, se ao fim desse texto posso deixar-lhes um conselho, é este: Viva! Por pior que seja a fase, passe por ela com a cabeça erguida. Seja fiel a si mesmo e aos seus sentimentos: Chore quando se sentir triste ou amargurado o suficiente, mas, se permita a rir mesmo se a piada não for tão engraçada, abrace (bem apertado, de preferência) sempre que tiver oportunidade, converse enquanto persistir o assunto, diga adeus quando ver que é hora da despedida, peça desculpas mesmo que não tenha certeza que errou, sinta saudades quando ela bater, mas, ainda assim siga em frente... Enfrente e apenas viva!
Tentamos pular as fases negativas, maquiamos o sofrimento momentâneo, mas quando chega a fase boa, não estamos aptos a vive-la, pois, os nossos traumas, feridas abertas voltam a latejar (nos atormentar).
Com isso não fomos capazes de viver plenamente nem no passado, nem no presente.
Então, se ao fim desse texto posso deixar-lhes um conselho, é este: Viva! Por pior que seja a fase, passe por ela com a cabeça erguida. Seja fiel a si mesmo e aos seus sentimentos: Chore quando se sentir triste ou amargurado o suficiente, mas, se permita a rir mesmo se a piada não for tão engraçada, abrace (bem apertado, de preferência) sempre que tiver oportunidade, converse enquanto persistir o assunto, diga adeus quando ver que é hora da despedida, peça desculpas mesmo que não tenha certeza que errou, sinta saudades quando ela bater, mas, ainda assim siga em frente... Enfrente e apenas viva!
A verdade de forma descomplicada! Excelente texto. Carrega a profundidade de um assunto tão importante e tão atual!!!
ResponderExcluirObrigada, alegra-me receber um comentário como este, pois, traz o sentimento que estamos cumprindo o propósito deste blog.
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